Principiamos
a ser filósofos desde crianças quando começamos a nos questionar: "Por quê, mamãe? O que é isso, papai?". Somos questionadores natos de
tudo que nos circunda e de nós mesmos. Negar isso é ser {insira seu
adjetivo aqui, caro leitor (a)}. Somos insaciáveis, queremos mais e
mais. Na era da informação, estamos em um banquete incomensurável e mesmo
assim a nossa fome por saber não finda. Insaciáveis... somos
insaciáveis, eternos glutões.
Apesar de todo nosso apetite chegamos a
um ponto do raciocínio que devemos nos dar por satisfeitos.
Sistematizar, compreender o incognoscível, aquilo que não se pode
conhecer, é como tentar tapar o sol com a peneira. Na literatura mundial
nos deparamos com a dúvida: "Deus existe ou não?". Na literatura
brasileira temos a grande questão do livro do primeiro presidente da ABL
– Academia Brasileira de Letras -, "Capitu traiu ou não Bentinho?".
Até grandes pensadores da antiguidade e os da contemporaneidade se
depararam com uma questão desse patamar, entretanto com sua penúria em
demonstrar o quanto estão certos se apropriaram de falácias que não
provam nada. Por exemplo: “Deus é como o vento não posso vê-lo, mas
posso senti-lo”, seria uma volúpia para nossa vida aceitar essa frase como
uma verdade, seria como ficar aconchegados nos braços de quem gostamos
no inverno, poderíamos nos saciar com essa frase e viver tranquilamente,
contudo vem a razão e diz: “Como se não existissem os átomos e estes
não pudessem ter sua existência comprovada.”.
Ideias prontas como
esta repercutirão até o fim dos tempos apenas para reforçar a ideia de
que somos ignorantes por pensarmos saber das coisas, ínfimos pedantes,
quando compreendemos a essência da frase:" Só sei que nada sei", do
filósofo que é um marco na Filosofia ocidental, podemos por um fim em
nossas inquietações, ficar satisfeitos e viver como se deve viver,
amando a vida, amando pessoas mesmo elas sendo diferentes de nós, porque
o amor nos faz enxergar as diferenças e mesmo assim aceitamos as pessoas
como elas são. Ame quem cuida de você. O amor não nos permite ver
obstáculos, apenas pedras no meio do caminho que podem ser
ultrapassadas, ame cada dia com uma paixão explosiva e tenha a certeza
que o amor é a razão da vida, é ele que faz cada dia ser melhor que o
outro. A paz mundial não se compara quando encontramos nossa paz
interior. Amar, amar e amar eis o sentido da vida.
18 de agosto de 2012
Clayton Levi
Nenhum comentário:
Postar um comentário