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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Principiamos a ser filósofos



            Principiamos a ser filósofos desde crianças quando começamos a nos questionar: "Por quê, mamãe? O que é isso, papai?". Somos questionadores natos de tudo que nos circunda e de nós mesmos. Negar isso é ser {insira seu adjetivo aqui, caro leitor (a)}. Somos insaciáveis, queremos mais e mais. Na era da informação, estamos em um banquete incomensurável e mesmo assim a nossa fome por saber não finda. Insaciáveis... somos insaciáveis, eternos glutões.

            Apesar de todo nosso apetite chegamos a um ponto do raciocínio que devemos nos dar por satisfeitos. Sistematizar, compreender o incognoscível, aquilo que não se pode conhecer, é como tentar tapar o sol com a peneira. Na literatura mundial nos deparamos com a dúvida: "Deus existe ou não?". Na literatura brasileira temos a grande questão do livro do primeiro presidente da ABL – Academia Brasileira de Letras -, "Capitu traiu ou não Bentinho?".

       Até grandes pensadores da antiguidade e os da contemporaneidade se depararam com uma questão desse patamar, entretanto com sua penúria em demonstrar o quanto estão certos se apropriaram de falácias que não provam nada. Por exemplo: “Deus é como o vento não posso vê-lo, mas posso senti-lo”, seria uma volúpia para nossa vida aceitar essa frase como uma verdade, seria como ficar aconchegados nos braços de quem gostamos no inverno, poderíamos nos saciar com essa frase e viver tranquilamente, contudo vem a razão e diz: “Como se não existissem os átomos e estes não pudessem ter sua existência comprovada.”.
         Ideias prontas como esta repercutirão até o fim dos tempos apenas para reforçar a ideia de que somos ignorantes por pensarmos saber das coisas, ínfimos pedantes, quando compreendemos a essência da frase:" Só sei que nada sei", do filósofo que é um marco na Filosofia ocidental, podemos por um fim em nossas inquietações, ficar satisfeitos e viver como se deve viver, amando a vida, amando pessoas mesmo elas sendo diferentes de nós, porque o amor nos faz enxergar as diferenças e mesmo assim aceitamos as pessoas como elas são.  Ame quem cuida de você. O amor não nos permite ver obstáculos, apenas pedras no meio do caminho que podem ser ultrapassadas, ame cada dia com uma paixão explosiva e tenha a certeza que o amor é a razão da vida, é ele que faz cada dia ser melhor que o outro. A paz mundial não se compara quando encontramos nossa paz interior. Amar, amar e amar eis o sentido da vida. 


                                                                                                                             
18 de agosto de 2012

Clayton Levi

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