Deitado em sua cama, o poeta lembra-se do sonho da sua amante. Um sonho com palavras proferidas por ambos numa conversa breve em que no fim havia um eu te amo recíproco.
Anjos, sereias, Capitus, Caths... são apenas personagens, não são reais.
A santa canção do passarinho é real. Sua amada é real. É melhor viver a realidade.
O amor transforma tudo em poesia. Desde o dia em que os lábios dos enamorados se encontraram, tudo na vida é um soneto camoniano, um poema atemporal que merece ser relido incansavelmente.
3 de julho de 2012
Clayton Levi
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