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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Desejo desenfreado


                    
                                                                            "As melhores mulheres pertencem aos
                                                                  homens mais atrevidos". - Machado de Assis


#Por que me senti bem com tudo isso? Por que ela tão de repente conseguiu cativar algo em mim que outras não conseguiram? Por que gostei tanto disso?... Importa saber mesmo tudo isso? Para mim, só importa que adorei cada instante. Certamente, não nasci para aprisionar minhas ideias por causa de ninguém. Não há nada melhor do que a pessoa ser ela mesma e ser aceita. Poder ser sincero e conversar abertamente sobre tudo é divino. Sim, uma conversa inteligente cativa-me fácil. O segredo da felicidade está na simplicidade, nas coisas simples da vida. #






Não bastava ter sido feliz ao presenciar um show ótimo, tinha que conhecê-la para tudo ser perfeito. A história começou bem como na música da Legião Urbana: "... Foi assim que a conheci naquele dia junto ao mar. As ondas vinham beijar a praia. O sol brilhava de tanta emoção. Um rosto lindo como o verão...".

Sentados, um ao lado do outro, nossos olhares beijaram-se e cantamos em uníssono: "... Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém...".

Os ventos da felicidade, ao acaso, presentearam-me com uma boca que quanto  
Mais beijei, mais insaciável tornou-se a minha vontade por seu beijo.
Um apetite veemente e incontrolável tomou conta de mim,
Pequena foi a noite para todo esse anseio sem fim.
A jovem de lábios feiticeiros despertou em mim esse desejo.

As minhas mãos sorridentes passeavam felizes pelo seu corpo como uma criança num parque de diversões.
Loucura e doçura se confundiam na orla do mar.
O desejo crescia em mim, a cada toque, em cada olhar,
A brisa pura no ar, a vodca pura no copo, a menina pura em meus braços, tudo naquela noite era pureza acompanhada de clássicas canções.


A noite prosseguiu como na música: "... Lua de prata no céu. O brilho das estrelas no chão. Tenho certeza que não sonhava. A noite linda continuava e a voz tão doce que me falava: 'O mundo pertence a nós!'.". 

Adentrei com a Cullen de olhos cor de esmeralda na carruagem.
Dentro desta o clima não deixou de ser luxurioso, mágico.
A volúpia possuiu-me de forma mais incontrolável, energética,
Pois esta tinha consciência que a viagem estava chegando ao seu desfecho.
Tudo é era tão bom que parecia uma miragem.

Drummond diria que: "Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo.'',
Então, não sou um lutador, permiti que toda a minha vontade pela aquela vampira
Se apoderasse de mim, que os braços dela me envolvessem como um laço e
Culminasse num derradeiro beijo infinito em quanto durou. 

Alimentei-me de cada carícia como um animal silvestre do mel.


Clayton Levi



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