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terça-feira, 13 de agosto de 2013

*Nietzsche:



Nietzsche (1944-1900) rompe com a teoria do determinismo ao demonstrar com sua história que mesmo um sujeito nascido em um lar exacerbadamente religioso pode vir a ser um ateísta. Educado em seio cristão – pais e avôs protestantes - este filósofo foi de encontro com tudo que aprendeu em seu lar, pois tornou-se um dos maiores representantes do ateísmo mediante as suas obras que criticavam a cultura purulenta do ocidente,  moral, ciência,  religião, etc.
 Algumas das principais obras dele são: O nascimento da tragédia no espírito da música, Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral (um ensaio), Além do bem e do mal, prelúdio a uma filosofia do futuro, O anticristo, nesta obra o autor faz uma crítica veemente ao apóstolo Paulo de Tarso por deturpar os ensinamentos de Jesus. Para Nietzsche “o evangelho morreu na cruz”¹. As pessoas são apenas fantoches das religiões.
Com seu pensamento (repleto de aforismos) buscou ressaltar, por vezes, que “Deus está morto”², isto é, ao ler esta frase, no primeiro momento, o interlocutor poderia compreender que ela é apenas um grito desesperado de um ateu revoltado que não aceita ser subordinado a um deus, no entanto esse pensador em sua notória frase teve a pretensão de explanar que: não é preciso haver um deus para justificar o que acontece no mundo, porquanto a metafísica está findada. Ele também diz que: "Quando se coloca o centro da gravidade da vida, não na própria vida, mas no 'além' - no nada - na verdade se retirou da vida o seu centro de gravidade"³. Privar-se dos prazeres dessa vida em prol de um além-túmulo é loucura, afinal o que procede após ela é incerto, porque ninguém pode sequer provar que de fato existe uma pós-vida. Negar a si mesmo os prazeres da vida devido a fé em algum deus/rito religioso é sinônimo de disparate para o autor. 
Teve como ideias principais a aversão a qualquer tipo de igualitarismo, o sujeito não é limitado, ou seja, ele quis retomar a ideia do antropocentrismo do período do Renascimento em que o homem é o centro do universo. Para o mesmo, ser livre é conseguir aceitar o porvir  de forma consciente. 
A visão educacional nietzscheana é pautada no aperfeiçoamento individual e que a educação vise o crescimento do desenvolvimento em escalas colossais do indivíduo. Visto que Nietzsche criticava a uniformização do conhecimento e dos próprios alunos. Ele contemplava o caminhar do ensino técnico sobre todos os níveis escolares a fim de preparar profissionais e servidores qualificados. É tomado por uma crise de loucura e esta o acompanha até o seu último suspiro. Em seus últimos dias, assina cartas como sendo “Cristo” e “Dionísio”. 

                                                                                                      Clayton Levi

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¹
          ² 

³ O anticristo
          
*Texto em construção.