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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Quatro longos anos de faculdade.

Quatro longos anos de faculdade. Todo este tempo (sobre)vivendo numa floresta escura entre seminários, trabalhos, artigos, monografia, privação do sono, insônia, desilusões amorosas, crise existencial, prosternação de leituras literárias. Enfim, "n" chateações valeram a pena, ñ por realmente conseguir o tão sonhado canudo, ñ por ter concluído o curso, ñ por todo o conhecimento construído, entretanto por ouvir a minha mãe proferir p/ mim: "Tenho orgulho de vc!". Preta 




        Clayton Levi (escrito em: 26/01/13).

Diário de um graduado:

Diário de um graduado: hoje quando o sol foi dormir, a dama pálida no céu surgiu com o seu melhor vestido alvo. Na colação de grau, o anunciante proferiu: "CLAYTON LEVI DA SILVA PEREIRA"... Nunca vibrei tanto ao escutar meu nome! Aquele garoto que ninguém dava nada por ele, hoje é um aclamado p(oeta)edagogo! Vc que duvidava deste que vos fala como está se sentindo ao ler isto? Boa noite!!! =*
 
                                                               Clayton Levi (escrito em: 25/01/13)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Tudo o que preciso para viver


“Quando o amor é sincero,
 ele vem com um grande amigo,
 e quando a amizade é concreta,
 ela é cheia de amor e carinho”.
 - Shakespeare


Faço do seu macio peito
O travesseiro acalentador
Dos sonhos bons em meu leito.
Faço do seu colo a cura da minha dor.

Faço dos seus braços o meu lençol
Em dias em que falta dentro de mim um sol.
Faço do seu sorriso a minha felicidade
E da ausência dele uma calamidade.

Faço das suas mãos nas minhas o conforto
Para conseguir seguir em frente na vida.
Faço da sua presença o aeroporto
Que pouso a minha esperança comprida.

Faço do seu perfume a essência
Do meu desejo de lhe ter por perto
Em um abraço estreito e repleto
de amor, saudade e indecência.

Faço dos seu corpo o poema
Que transmite a mais pura emoção
A mim até quando o seu diadema
Retiro com bastante devoção.

Faço da sua ausência o confessionário bendito
Onde a saudade diz que necessito
De você por sentir que sua presença, hodiernamente,
É tudo o que preciso para viver perfeitamente.

                                      Clayton Levi



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Guarda esses versos

"[...] Lets sing in praise of bloom

Lets dance nude in the wild
I dare you - come along
Lets be just one till dawn [...]". - Kernunna


Guarda esses versos que te fiz com amor! 
Escreva-os na parede do teu quarto terno,
Na capa ou na última folha do teu caderno,
Mas nunca perca o que escrevi com primor.

Se quiseres guarde-os apenas com temor
Debaixo do teu travesseiro ultramoderno.
Memorize-os, declame a quem tem um tumor 
E assista o surgimento de um sorriso eterno!   

Consegui sutilmente transmutar cada estrela casta
Em palavras para descrever os mais belos sonhos.
Ao lê-los afastarás de ti os dias mais tristonhos,

Purificarás tua vida e te tornarás dela entusiasta.
"Nem só de pão viverá o homem...", o amor te basta!
Abraçai a vida! Serão os teus dias risonhos.


- Clayton Levi


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A vida tem seguido assim:

"Quoth the raven, 'Nevermore.'", The Raven
(by Edgar Allan Poe, first published in 1845).





Da monotonia ao inferno, do spleen ao tormento.
A tristeza me consome. As minhas esperanças passam fome.
O ânimo pela vida desmaia a cada momento.

Futuro incerto que apavora.
Presente enfadonho que enclausura.
Passado nostálgico que devora. 
Ó, vida, repleta de amargura!



Lembro-me de ouvir o corvo

Dizer: "Nunca mais!".

Assim, iniciou-se o estorvo




Que assola mais e mais
A minha existência - que sorvo -
Repleta de "ais!".




Clayton Levi








































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Que assola mais e mais




































































































A minha existência - que sorvo -







































































































































































Repleta de "ais!".




























































































































































Clayton Levi