"As melhores mulheres
pertencem aos
homens mais atrevidos". - Machado de
Assis
#Por que
me senti bem com tudo isso? Por que ela tão de repente conseguiu cativar algo
em mim que outras não conseguiram? Por que gostei tanto disso?... Importa saber
mesmo tudo isso? Para mim, só importa que adorei cada instante. Certamente, não
nasci para aprisionar minhas ideias por causa de ninguém. Não há nada melhor do
que a pessoa ser ela mesma e ser aceita. Poder ser sincero e conversar
abertamente sobre tudo é divino. Sim, uma conversa inteligente cativa-me fácil. O segredo da felicidade está na simplicidade,
nas coisas simples da vida. #
Não bastava ter sido feliz ao
presenciar um show ótimo, tinha que conhecê-la para tudo ser perfeito. A
história começou bem como na música da Legião Urbana: "... Foi assim que a
conheci naquele dia junto ao mar. As ondas vinham beijar a praia. O sol
brilhava de tanta emoção. Um rosto lindo como o verão...".
Sentados,
um ao lado do outro, nossos olhares beijaram-se e cantamos em uníssono:
"... Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar
pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém...".
Os ventos
da felicidade, ao acaso, presentearam-me com uma boca que quanto
Mais beijei, mais insaciável tornou-se a minha vontade por seu beijo.
Um
apetite veemente e incontrolável tomou conta de mim,
Pequena
foi a noite para todo esse anseio sem fim.
A jovem
de lábios feiticeiros despertou em mim esse desejo.
As minhas
mãos sorridentes passeavam felizes pelo seu corpo como uma criança num parque
de diversões.
Loucura e
doçura se confundiam na orla do mar.
O desejo
crescia em mim, a cada toque, em cada olhar,
A brisa
pura no ar, a vodca pura no copo, a menina pura em meus braços, tudo naquela
noite era pureza acompanhada de clássicas canções.
A noite
prosseguiu como na música: "... Lua de prata no céu. O brilho das estrelas
no chão. Tenho certeza que não sonhava. A noite linda continuava e a voz tão
doce que me falava: 'O mundo pertence a nós!'.".
Adentrei com a Cullen de olhos cor de esmeralda na carruagem.
Dentro desta o clima não deixou de ser luxurioso, mágico.
A volúpia possuiu-me de forma mais incontrolável, energética,
Pois esta tinha consciência que a viagem estava chegando ao seu desfecho.
Tudo é era tão bom que parecia uma miragem.
Drummond diria que: "Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo.'',
Então, não sou um lutador, permiti que toda a minha vontade pela aquela vampira
Se apoderasse de mim, que os braços dela me envolvessem como um laço e
Culminasse num derradeiro beijo infinito em quanto durou.
Alimentei-me de cada carícia como um animal silvestre do mel.