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quinta-feira, 14 de março de 2013

A poetisa e a lua

               O eterno espanto

           "Que haverá com a lua que sempre que a gente 
             a olha é com o súbito espanto da primeira vez?".
            - Mario Quintana


- Poetisa:
 
Ela vem com uma surpresa de um brilho intenso,
Que envolve a nossa admiração
Para a sua mais magnífica apresentação.
As estrelas são a sua mais fiel plateia.

As nuvens aparecem e desaparecem,

Como em intervalos para cada ato.
A cada aparição de tua grandeza,
Me torno fã de tua beleza.

Pois tu levaste minha tristeza

De uma saudade sem certeza.
E em meu coração apaixonado,
Sempre consegues trazer o meu amado.

Porque tens o poder de união

Com a poesia do teu encanto
De fazer um encontro
De dois corações numa só dimensão.

- Lua: 

Ó, poetisa, que cantas os meus encantos
Não sabes o quanto a invejo!
Podes versar a quem quiseres.
Estou aprisionada na abóbada celeste

A observar as nuances da vida.
Invejo-te por possuires a capacidade de amar.
Não posso! Não posso! Não posso deleitar-me
Com a ardência de um abrasador beijo...

Não posso! Não posso! Não posso sentir
O conforto de um abraço estreito...
Tantos outros atos, mas não posso desfrutá-los, poetisa!
Ó, poetisa, invejo o teu alumbramento ao veres a mim.


Poetisa, ames sob a minha prateada luz,
Sinta a minha deplorável inveja emanar 
Na tentativa de ser presenteada
Com mais versos de néctar escritos por ti.


 - Amanda Mirleide e Clayton Levi

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