[...] Pela primeira vez em minha existência, cogitei a possibilidade daqueles livros recheados de ideias planas, da seção de autoajuda, fazerem algum sentido na prática. O que você pensa, você atrai. Nada é mais forte do que a força do pensamento. Ela de alguma forma era a personificação das minhas ideias mais impuras. Eu gostava da maneira ‘’errada” dela de me persuadir a ficar bem. Ela continuou o que não terminamos na sala. Escreveu com o corpo uma literatura erótica. De forma abrupta, saltou e me abraçou com as pernas, enquanto ela brincava de gato e rato com o tesouro que tenho na língua, não hesitei, fui até precipitado, em conhecer o seu corpo como um cego conhece um livro em braille. [...].
(Clayton Levi, 11/09/15)
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