“Por que será que a gente vive chorando os amigos mortos, e não aguenta os que continuam vivos?”. (Mario Quintana).
Alguns vivos, digo, vivos-mortos, pessoas vazias, me causam admiração. Não, dessa vez não estou falando de discursos onde a fundamentação resolveu tirar férias perpétuas... Quanta eloquência cheia de vazio e vazia de integridade sobre o dia hoje! (Será que estou abusando da metalinguagem? Rs).
Uma lástima que os mortos não possam se defender, responder com desdém a cada palavra dita e a cada ação concretizada, ou quem sabe o silêncio deles seja a melhor resposta. A morte é uma dádiva(?), um descanso das pessoas que semeiam o ódio em vida ao próximo e quando este vai "estudar a geologia dos campos-santos", como disse Machado, resolvem ter atitudes em relação ao estudante que nunca tiveram antes da derradeira soneca dele.
Mestre Quintana, essa realmente é uma Dolorosa Interrogação. Talvez tenha alguma resposta em tudo que eu disse acima.
(Clayton Levi, 02/11/15)
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