Aposentei a minha melancolia existencial. Pendurei a minha rotina no cabide, ajustei-a entre as roupas rotas do desgosto de ontem e da jaqueta do rancor de outrora, no interior do guarda-roupa dos maltrapilhos.
Agora à tarde, despido desses males, li o mantra do poeta: "Não importa a distância que nos separa, há um céu que nos une.", inclusive existe um sentimento que mantém o nosso elo imaculado, minha felicidade do sorriso lindo.
O meu bem-querer por ti foi imortalizado dentro de mim tal qual um momento inesquecível em uma fotografia, um retrato que guardamos na cabeceira para contemplarmos com alegria a fim de sabermos que tudo compartilhado na imagem foi real e não apenas um sonho do qual despertamos frustados por ele ter sido apenas uma fantasia.
- Clayton Levi
- Clayton Levi
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