Nietzsche (1944-1900) rompe com a teoria do determinismo ao demonstrar com sua
história que mesmo um sujeito nascido em um lar exacerbadamente religioso pode
vir a ser um ateísta. Educado em seio cristão – pais e avôs protestantes - este filósofo foi de encontro com tudo que aprendeu em seu lar, pois tornou-se
um dos maiores representantes do ateísmo mediante as suas obras que criticavam
a cultura purulenta do ocidente, moral,
ciência, religião, etc.
Algumas das principais obras dele são: O
nascimento da tragédia no espírito da música, Sobre a verdade e a mentira em
sentido extramoral (um ensaio), Além do bem e do mal, prelúdio a uma filosofia
do futuro, O anticristo, nesta obra o autor faz uma crítica veemente ao
apóstolo Paulo de Tarso por deturpar os ensinamentos de Jesus. Para Nietzsche
“o evangelho morreu na cruz”¹. As pessoas são apenas fantoches das religiões.
Com
seu pensamento (repleto de aforismos) buscou ressaltar, por vezes, que “Deus está morto”², isto é, ao ler esta
frase, no primeiro momento, o interlocutor poderia compreender que ela é apenas
um grito desesperado de um ateu revoltado que não aceita ser subordinado a um
deus, no entanto esse pensador em sua notória frase teve a pretensão de
explanar que: não é preciso haver um deus para justificar o que acontece no
mundo, porquanto a metafísica está findada. Ele também diz que: "Quando se coloca o centro da gravidade da vida, não na própria vida, mas no 'além' - no nada - na verdade se retirou da vida o seu centro de gravidade"³. Privar-se dos prazeres dessa vida
em prol de um além-túmulo é loucura, afinal o que procede após ela é incerto,
porque ninguém pode sequer provar que de fato existe uma pós-vida. Negar a si
mesmo os prazeres da vida devido a fé em algum deus/rito religioso é sinônimo
de disparate para o autor.
Teve
como ideias principais a aversão a qualquer tipo de igualitarismo, o sujeito
não é limitado, ou seja, ele quis retomar a ideia do antropocentrismo do
período do Renascimento em que o homem é o centro do universo. Para o mesmo, ser livre é conseguir aceitar o porvir de forma consciente.
A
visão educacional nietzscheana é pautada no aperfeiçoamento individual e que a
educação vise o crescimento do desenvolvimento em escalas colossais do
indivíduo. Visto que Nietzsche criticava a uniformização do conhecimento e dos
próprios alunos. Ele contemplava o caminhar do ensino técnico sobre todos
os níveis escolares a fim de preparar profissionais e servidores qualificados.
É tomado por uma crise de loucura e esta o acompanha até o seu último suspiro.
Em seus últimos dias, assina cartas como sendo “Cristo” e “Dionísio”.
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¹
²
³ O anticristo
*Texto em construção.
Clayton Levi
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²
³ O anticristo
*Texto em construção.